A resposta para essa dúvida, que é frequente e que ronda a cabeça de muita gente, é bastante simples: ao analisar detalhadamente o quadro clínico de cada paciente, o médico, profissional qualificado para fazer as indicações mais apropriadas com base em sintomas relatados, quer nada mais que evitar expor os pacientes a exames e procedimentos desnecessários.
Com o avanço da medicina, um grande número de pessoas passou a exigir, além do parecer do médico, a comprovação prometida pelas máquinas. Porém, poucas se atentam para o fato de que a realização de alguns exames também oferece riscos. Dependendo do tipo de exame e da quantidade de vezes em que eles são feitos, podem gerar problemas mais graves que a própria doença que se está sob investigação.
Os raios-X e as tomografias computadorizadas, por exemplo, têm efeito cumulativo no corpo humano. Se realizados de forma indiscriminada, podem causar danos nos tecidos do organismo, assim como alguns exames invasivos, que podem provocar complicações e reações adversas ao paciente.
É bastante compreensível, entretanto, que, cada vez mais preocupadas com a saúde, e tendo em vista, principalmente, a maior facilidade no acesso à informação, muitas pessoas, antes de procurarem uma unidade de saúde, pesquisem sobre seus sintomas, o que não há nada de errado.
Buscar informação e levar dúvidas e questionamentos em uma consulta é extremamente válido e importante. Mas, vale lembrar que, depois de anos de estudos, o médico é o profissional com o maior conhecimento e com a maior habilidade para considerar as reais necessidades do paciente. Por isso, durante uma consulta, ele vai sempre levar em consideração aspectos como a individualidade de cada pessoa para solicitar os exames mais relevantes e apropriados, que podem variar com faixa etária, histórico familiar, morbidades e sintomas queixados pelo paciente.
