Aproveitando a campanha “Dezembro Laranja”, mês de conscientização do câncer de pele, a gente traz alguns mitos e verdades em relação a dúvidas comuns sobre a doença, uma das mais frequentes no Brasil e no mundo. Confira!
Somente quem se expõe muito ao sol pode desenvolver um câncer de pele: mito! De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele é realmente a exposição solar excessiva, principalmente entre 10h e 16h. Entretanto, qualquer pessoa pode ter a doença, independentemente da quantidade de exposição ao sol.
Protetor solar previne a doença: verdade! Em razão da exposição solar excessiva ser um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele, o uso do protetor solar é uma importante forma de prevenção. Ele reduz os danos causados pelos raios ultravioleta, prevenindo alterações celulares que podem levar ao câncer.
O câncer de pele só ocorre em pessoas com pele clara: mito! Embora pessoas com pele clara, olhos claros e cabelos ruivos ou loiros tenham maior predisposição à doença, o câncer de pele pode afetar pessoas de todas as etnias.
Queimaduras solares na infância aumentam o risco de câncer de pele na vida adulta: verdade! Os danos causados pelos raios UV são cumulativos. Por isso, queimaduras solares intensas na infância ou na adolescência aumentam de forma significativa o risco de uma pessoa desenvolver o câncer de pele ao longo da vida.
O câncer de pele não atinge pessoas mais jovens: mito! A incidência de câncer de pele aumenta sim com a idade, já que os efeitos são cumulativos ao longo da vida. Porém, a doença tem sido cada vez mais diagnosticada em jovens adultos, principalmente entre os que praticam atividades ao ar livre sem proteção adequada.
Os sintomas da doença são sempre visíveis: mito! Em estágios iniciais, o câncer de pele pode ser silencioso: sem coceira, dor ou mudanças perceptíveis. Além disso, a doença pode se desenvolver em áreas do corpo que não são frequentemente expostas ao sol, como por exemplo palmas das mãos, plantas dos pés ou mucosas.
Manchas vermelhas na pele podem ser câncer: verdade! Lesões vermelhas que coçam, descamam ou sangram podem ser sinais de carcinoma espinocelular ou também de outros tipos de câncer de pele.
O diagnóstico inicial da doença é feito apenas por meio de biópsia: depende! A biópsia é importante para confirmar o diagnóstico, porém o câncer de pele pode ser detectado inicialmente por meio de outros exames, como a dermatoscopia, uma técnica não invasiva de avaliação da pele. A análise ajuda o dermatologista a observar estruturas da pele com maior detalhamento, facilitando o diagnóstico precoce.
A dor é um sinal de câncer de pele: nem sempre! A dor não é um sintoma comum do câncer de pele, especialmente no caso de melanomas iniciais. Muitas vezes, a doença pode se desenvolver sem dor, coceira ou qualquer outro sintoma. Alterações na aparência da pele, como manchas novas ou em pintas existentes, são os sinais mais comuns.
A doença é de fácil tratamento e não necessita de acompanhamento: depende! Quanto mais rápido o câncer de pele for diagnosticado, melhor o prognóstico e as chances de cura. Se não for um melanoma, em que os procedimentos variam de acordo com a extensão da doença, a remoção do tumor costuma ser simples.